sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ensinamentos de uma Mestra

Bom Dia Pessoal...

Estamos aqui, mais uma vez, para compartilhar percepções e reflexões sobre o que tenho vivido nestes últimos tempos ao lado do Picaburu

Ontem foi a última quinta feira de espetáculo (pois a partir de agosto, estaremos só de sábado e domingo), e foi um espetáculo tenso.

Tínhamos apenas 10 espectadores... E um trabalho a cumprir que era o de levar alegria a eles. Mas horas tínhamos dificuldades para isto.. Parecia extenuante

No caminhão, após o espetáculo, começamos a conversar sobre o mesmo e o Beto falou uma coisa interessante. Que devemos exercer nosso ofício sem a OBRIGAÇÃO de agradar ao público... O público tem idéias subjetivas por si só... Cada um vai sair de lá com uma percepção diferente. Se tentarmos agradar o público, acaba se tornando muito pesado tanto para o ator por trás da máscara como para o público.

E também comentaram que devemos fazer para 1 ou 10 como se a casa estivesse lotada. Neste momento, lembrei da minha grande mestra do teatro no macunaima - Monica Granndo - que falava exatamente isto.

Nisto percebo que temos um compromisso com o público, mas este compromisso não pode se tornar carga para nós, brincantes da vida (eu mesmo tenho que aprender a brincar com e da vida). Se levarmos este compromisso como carga, o fardo se torna por demais pesado.

Mas o saldo foi positivo, pois uma menina que assistia o espetáculo tinha medo de palhaço e agora perdeu este medo... Isto para mim é uma das vitórias que mais adoro ter. A mudança de concepção do que tínhamos.

Bem... Fico por aqui e continuarei a postar minhas aventuras neste mundo mágico do nariz vermelho

Abraços

Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

sábado, 21 de julho de 2012

Entre Estrelas e Sombras

Boa Noite Galera

Espero que todos que leiam este blog estejam hiper bem e continuamos nossa jornada dentro de um aprendizado belo, porém dolorido e verdadeiro.

Hoje foi um dia maravilhoso... Tivemos um público bem maior que a média que estávamos tendo até então...    Foi belo... todos deram boas gargalhadas e senti que este pode ser um início de uma boa temporada. Vi o circo muito mais iluminado de sorrisos e alegrias. Temos feitos estratégias diferentes de divulgação que podem estar dando mais certo (acredito eu)...

Porém, logo após as sessões, tivemos uma conversa com um dos sócios do circo e novamente ele me cobrou o fato de iniciativa... De PARAR de pensar e começar a FAZER de fato. Ir para a ação.

O que vou comentar agora seria uma questão mais pessoal, mas durante muito tempo devido a situações adversas a mim, acabei tendo que me tornar passivo na vida. E, de repente, me cobram o sair da passividade e da falta de inércia e PARTIR PARA A AÇÃO. O duro é este conflito de paradigma e minha grande pergunta não é o ter iniciativa, mas é o COMO ter esta iniciativa. Como agir para que eu tenha esta iniciativa e ir para o risco sem ter o MEDO de me arriscar. Esta é uma coisa que o sócio do circo falou, mas que já tenho feito... Não levar só para a profissão mas para a vida.

Sou grato por esta crítica construtiva, mas ao mesmo tempo temeroso por mim mesmo e por como dar o primeiro passo, como foi falado.

Quero realmente reaprender e estou reaprendendo com a vida... Mas tem horas que me pego nestes conflitos internos. A famosa ZONA DE CONFORTO.

Bem, fico por aqui... e vamos continuar trabalhando... interna e externamente

Abraços a todos

Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sonho que se sonha só...

Mais um post meu...

E hoje estou começando a perceber o que poderá ser o "Sintonia do Riso"... Quantas pauladas estou levando, quanto estou apanhando... Mas para meu crescimento

Fomos Eu e o Fernando Pydd em um local onde um dos amigos deles trabalha. E eles estão na quinta geração do grupo já...

Nisto percebi que não posso sonhar sozinho... O grupo precisa sonhar junto... Necessito compartilhar o sonho com os demais. Preciso aprender a lidar com as frustrações... A brincar e me soltar no teatro e no palhaço. Tirar esta síndrome de perfeccionismo. Aceitar que posso errar, que posso ser eu mesmo com meus erros e acertos sem se me preocupar com preconceito alheio

Bem... Fico por aqui
Abraços

Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

domingo, 15 de julho de 2012

Aprendizado e Laboratório

Caro pessoal

Mais um post meu aqui... Não tive como segurar para amanhã, afinal foram muitos aprendizados...

Hoje foi mais um dia de trabalho no Circo Teatro "Paratodos" e realmente tendo adorado estar lá... Espero continuar lá por um bom tempo e fazer uma parceria agradável com este pessoal. A Isabela Cifoni acabou aparecendo mais uma vez lá e batendo umas fotos muito bonitas dos espetáculos além de ter participado do espetáculo (e acho que gostaram dela... Assim espero)

Tivemos um público bem pequeno, mas firme e forte em ambas as sessões. Adorei ver o Trapinho (Caio Jun Ogawa) animando o público... Foi muito legal ver isto.

Também, fomos em um determinado momento, fazer uma intervenção no Walmart para divulgar o circo e lá havia duas senhoras de terceira idade... Só o fato de nos aproximar e conversar com elas foi o suficiente para elas abrirem um sorriso enorme e lindo... Pronto... Ganhei meu dia... Amo isto... O fato da pessoa abrir um sorriso gostoso, inocente, espontâneo, infantil.

Por falar em infantil, eu tive um momento de aprendizado muito grande com o Marcelo (do circo) em um momento de confraternização, descontração e bate papo informal... Ele me questionou porque não estava usando o Acordeon.

Falei das minhas dificuldades, barreiras, travas, da busca (ainda) de um perfeccionismo que não existe na linguagem do palhaço. E ele me disse que ali deveria ser para mim um Laboratório... Testar tudo... Acordeon, outro figurino se necessário, mas que pudesse me sentir livre, feliz e alegre com o que faço e que possibilitasse uma ótima receptividade ao público... Até porque o próprio Acordeon remete as lembranças do circo

Decidi que vou começar a tocar o Acordeon... seja com as duas mãos, seja com uma... errando ou acertando... não importa...

Mas que isto possa fazer a diferença no todo... Quero ser mais um deste todo que é este processo maravilhoso que tenho vivido chamado CIRCO.

Bem... Fico por aqui...

Um abração a todos e Fui

Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

entre silencio e o publico

Oi gente 

Então... Fiquei muito feliz que meus amigos Jefferson e Fernanda foram assistir a peça da Cia Capadócia... Fiquei feliz também que o público tá aumentando.
Muita gente não entende o tramp. Eles querem que eu dê um sorriso ou faça careta ou fale... Bem... Essa 
coisa de falar não é o forte do tramp. Sinto o Trapinho um pouco mais alegre


Caio Jun Ogawa
Palhaço Trapinho

Verdadeiras Lições

Ola, pessoal, apesar de muitas brigas, aborrecimentos entre eu e o Flavio, as coisas estão caminhando muito bem, muitas lições a ser aprendidas
Nesta semana começou devagar na quinta feira, poucas pessoas..
Como nunca tinha havido sido bilheteira de nenhum espetaculo, bem.. aprendendo mais..foi colocado um controle no qual eu sinceramente não estava entendendo nada, quando foi explicado pelo Wilson e ai tudo ficou mais claro.
Fiquei surpresa com ontem, tivemos até que um publico razoável.. mas ainda temos que crescer muito..
Fico por aqui..

Vanessa Queiroz
Pendonga

Aprendizado Contínuo

Caro Pessoal

Venho escrever este post porque realmente estamos tendo um verdadeiro aprendizado ao conviver com o pessoal do Circo-Teatro "Paratodos".

Na sexta feira, durante uma das cenas foi colocada uma trilha infantil no momento que um dos participantes criava uma estória onde ele encontrava-se em um parque infantil.

Foi muito nostálgico para mim, sem deixar de ser engraçado... Isto me levou a relembrar momentos meus onde eu tentava lembrar quantos ou quais momentos semelhantes a este eu tive e como isto poderia me ajudar a voltar a brincar com meu palhaço.

Ontem, tivemos duas sessões e foi maravilhoso... A casa começou a encher... Tivemos nas duas sessões um total de 52 pessoas (entre convidados e pagantes). Foi muito bom ver a triangulação e a rapidez de resposta entre os elencos... Diferentemente do teatro onde o jogo é mais leve ou tranquilo... mais lento; No circo é um verdadeiro "Ping-Pong Chinês". O texto tem que estar na ponta da língua... Os sustos, as triangulações tem que ser muito rápida. Só em poucos momentos de destaque, onde se sabe que o público vai rir, é o momento de fotografia onde se congela a pose.

Percebi nisto o quanto tenho que mudar minha velocidade com o Picaburu... Ser mais ágil, fazer o que precisa ser feito no momento exato... Estou tendo verdadeiras aulas, principalmente com o Beto. Gostaria muito de ter uma aulas de Clown Augusto com ele... Brincar com a subversão.

As esquetes, muitas a gente são conhece... são feitas com primazia... Tem realmente um bom jogo e para isto acontecer há que se haver a necessidade de um bom relacionamento de equipe ou de dupla.

Quanto a mim, vejo que preciso muito me aprimorar... Um dos aprimoramentos é no Acordeon e no saber brincar com o público sem ofender.... Isto é uma coisa muita complicada para mim, por ser uma linha tênue

Para finalizar, deixo uma frase do João Donda que muito me mexeu: "Ser palhaço é cutucar na ferida... É ser subversivo, sem ofender os outros" É o famoso brincar com o outro e não brincar do outro

Vamos seguir a jornada que hoje tem mais duas sessões.... Torço para que o público seja maior.

Abraços
Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mais uma aula com o mestre vagabundo!

Oi galera... Tudo bem??? 

Acabei de chegar da casa do Flavio (Picaburu) onde assisti o "I Clowns" do mestre Fellini e "O Circo" com o mestre Charles Chaplin.

Meu... Inacreditável o que ele é capaz de fazer, as vezes fico maravilhado... Mais tarde vamos disponibilizar esses filmes pra vocês, galera do Sintonia do Riso

Patati é o caralho... Meu nome é Trapinho (Salve "Cidade de Deus"!!!)

Domingo será que vai ter publico?

Enfim mais um domingo, muitas expectativas.
Chegamos cedo no Wal- Mart estava muito frio.
Percebi seriamente que preciso de um figurino de inverno
Passei muito frio..
Graças a Deus tivemos publico, tivemos mais de 40 pessoas pra começar esta bom.. mas poderia ser melhor.
Tive muito medo de faltar grana no caixa.. mas enfim deu tudo certo.
Muitas lições..
Aprender é sempre bom..
Vanessa Queiroz 
Pendonga

Enfim, estréia!!!!

Finalmente chegou... Este final de semana estreíamos em definitivo junto com o Circo-Teatro "ParaTodos". Foi um final super interessante, muito construtivo para todos nós e em todos os sentidos.

Vimos as mesmas esquetes do ensaio aberto, mas desta vez com público pagante. Vi muitos dando risada, a criançada interagindo... Adorei atuar como "bombeiro" zelando pela segurança do circo e pela recepção dos convidados.

A Vanessa, como Pendonga, vendendo os ingressos... Isto tudo foi ótimo. Percebemos o quanto o Wilson, diretor do circo, quer realmente criar uma parceria... Gostaria que ele nos treinasse e dirigisse também visto que ele falou que ainda somos inexperientes.

A notícia boa é que estão estendendo a temporada do circo até Agosto. E, se continuarmos lá (assim espero), o tratamento com relação a parceria e contrato será diferente.

Agora temos que continuar fazendo o trabalho de formiguinha divulgando o circo de modo que tenha cada vez mais público não só pelo dinheiro, mas também para o sucesso do mesmo nesta temporada. É a primeira vez que o circo está trabalhando diretamente com bilheteria. Por isto vou fazer o possível para que haja uma grande bilheteria. E quero aprender e me aprimorar muito como palhaço. Ver se consigo algumas aulas ou toques junto com o Beto (Palhaço Pistolinha) para que eu possa usar no Picaburu e com isto poder crescer mais alguns degraus.

Deixo aqui a foto do meu figurino no circo



Bem... Fico por aqui... Abraço a Todos

Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

Ser palhaço

O que é ser um palhaço?
Alguns acham que ser um, palhaço é simplesmente colocar um nariz vermelho e fazer brincadeiras.
Será?
Ser um palhaço é muito mais do que isso! Ser um palhaço é encontrar um alguém diferente dentro de si mesmo. Ser palhaço é achar graça onde o mundo vê tristeza. É encontrar dentro de si mesmo a alegria de errar e se divertir com isso. Ser palhaço é fazer os outros rirem, mas em primeiro estar alegre com sigo mesmo.
O palhaço é uma vida dentro de você!
Ser palhaço é ter alegria infinita!
Ser palhaço... é ser tudo!

Glauber - Palhaço Ryno

domingo, 8 de julho de 2012

A Maldição do Patati Patatá Continua

Vixi... Hoje estava frio , muito frio, ainda as crianças se assustam com o Trapinho, outras vão se aproximando devagar até criar coragem suficiente pra comprimentar ele.
Ainda me chamam de Patati, isso continua sendo uma punhalada no coração , mais não possso falar muito por que meu ídolo era o Bozo, mais naquela época queria trazer o circo pra tv com esquetes muita farinha e torta na cara .
Isso se perdeu infelizmente.


Caio Jun Ogawa
(Palhaço Trapinho)

Finalmente a Estreia

Sexta feira, dia de muito trabalho durante o período da tarde eu a Valeria ficamos divulgando o circo teatro Paratodos na cidade, pude vivenciar um pouco do que é marketing cultural. 
Apesar de alguns problemas que tive que resolver foi bem interessante, chega o horário de se arrumar e ir para bilheteria, e começa chegar as pessoas, fiquei muito feliz... Enfim publico. O dia foi bem generoso para nós apesar de ter poucas pessoas funcionou muito bem..
Agora é só continuar as coisas fluem e até agosto não só julho..
Após o espetáculo uma conversa com o Wilson, dizendo que esta gostando de trabalhar conosco, e ainda fala apesar da inexperiência é saudável ver como vocês reagem ao que estamos passando juntos.



Vanessa Queiroz 
(Dona Pendonga)

sábado, 7 de julho de 2012

Não Sou Patati

As pessoas já estão entendendo mais ou menos o que é um tramp... Que é solitario e um humor triste que usa dessa coisa do agora... Absorve o que ele vê e crítica e isso faz as pessoas rirem delas mesmas e do Trapinho

Caio Jun Ogawa
(Palhaço Trapinho)

Entre cc

Oi galera!!!!

Tudo bem???

Aí... Bem... Fizeram um ensaio geral ontem e foi bem legal pelo pouco que eu vi, bem meu enorme laboratorio chamado walmart... Eem consegui assustar algumas pessoas, entregar filipetas... E uma punhalada no coração pois me chamaram de Patati... Isso realmente não é muito agradavel. Saldo geral: Nota 8
Uma das vendedoras ficou assustada com a tristeza do trapinho. Ele na verdade estava tentando fazer uma criança parar de chorar... Chorando

Caio Jun Ogawa
(Palhaço Trapinho)

| first blood

...E nos preparamos, mas quem é que disse que o público veio? tem sido realmente frustrante encarar o fato de que propaganda é mesmo a alma do negócio, e a nossa tem sido deficiente.

Enfim, meia dúzia de "gatos pingados" vieram, João, um dos donos do circo e sócio de Wilson na Capadócia, de tão poucos; decidiu não cobrar: ensaio aberto. foi a melhor forma de não mandar embora aqueles que haviam vindo e não perder a estréia, nem a vontade e a dinâmica de querer fazer; senão a energia iria embora junto.

Não foi redondo. Mas foi válido: mostrar o trabalho para quem ainda não conhecia nem havia visto qualquer coisa do PARATODOS.

Amanhã, entretanto, a esperança é de que venha gente, bastante, e pagando.

Meio contrito, mas esperançoso;

Fernando Pydd

A Estreia que virou ensaio Aberto

Bem mais uma quinta feira, todos nós esperançosos para uma grande estreia, chega 19 horas mais uma vez não tinhas publico, mas aos poucos foram chegando e quando foi decidido fazer um ensaio aberto não tenho bilheteria, tivemos muitos convidados especiais.
Uma experiencia nova e marcante para todos nós.
Fiquei muito feliz em ter a Jamile no nosso meio.. afinal esta aprendendo.
Fico por aqui.

Vanessa Queiroz
Dona Pendonga

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Contínuo Aprendizado

Ontem, estivemos mais uma vez no Circo-Teatro "Para Todos"... Deveria ser nossa estréia... Em partes foi sim, mas ainda estamos tendo problemas relacionados a divulgação... Espero que isto mude em breve e este circo encha muito.

Mas as lições continuam... Primeiro que ontem, de tarde, me bateu uma vontade de não ir... Estava chateado com um assunto relacionado a minha saúde... Mas o compromisso é importante, não poderia deixar eles na mão... Me senti acuado... mas fui... e venci esta barreira.

Chegando lá... Parece que já estamos virando uma família.... Se conversando, se entendendo... e fazendo o possível pelo coletivo

Nos posicionamos para nossos postos para que o espetáculo começasse mas, infelizmente, o público foi pequeno. Isto é triste mas é um bom choque de realidade que a vida do artista não é fácil e que temos que fazer o famoso trabalho de formiguinha para termos um bom retorno... (Assim espero)

Devido isto, decidimos por fazer um ensaio geral aberto ao público, gratuito. Até para que quem está em cena sentir o feedback e se aprimorar e para o público conhecer o circo.

Neste momento, como foi mágico... Como foi mais uma aula sobre como ser palhaço. Adorei ver o Beto e seu palhaço "Pistolinha" com seu jeito malandro de ser atuando... Fizeram esquetes clássicas, sem muito luxo, mas na síntese da própria proposta deles... de levar a Gargalhada.

Foi muito sintético... simples... direto e reto ao ponto de levar o público a rir muito... Foi uma bela aula... Preciso aprender a curtir o momento... A perceber os trejeitos e aprimorar os trejeitos do PICABURU. Sair do lirismo e buscar este lado cômico do palhaço de CIRCÃO. Aquele palhaço mambembe que sempre invade nosso imaginário. 

Quero muito aprender com o BETO... Preciso muito tirar a minha timidez... posso manter isto como característica do PICABURU, mas não usar isto de muleta ou de zona de conforto. Sair do POLITICAMENTE CORRETO... Curtir o momento e deixar fluir.

Enfim... Adorei o ensaio de ontem, vi a diferença do que é atuar em teatro e atuar em circo. No circo é na lata... É no escracho... E deixar este escracho vir naturalmente, sem taxar... mas fazer do palhaço o eterno ser subversivo que é... Fazer deste PICABURU, um palhaço talvez mais subversivo.

Abraços mil
Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu )

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Processo de Redescoberta

Ontem, foi mais um dia que, infelizmente, decidimos por não realizar espetáculo por falta de público e de divulgação.

Mais uma vez, decidimos por fazer uma intervenção e divulgarmos mais o trabalho do "Circo Teatro Para Todos" para que possamos ter um público maior em nossos espetáculos

Vi, pela primeira vez, o palhaço Gelatina... Adorei este lado do Wilson. Como é diferente ele atuar como contra-pitre e com o seu palhaço. Adorei sua maquiagem, seu figurino, sua performance. Ele realmente me surpreende a cada dia

Mas como me trumbiquei ontem: Fomos fazer a intervenção e vi o Otto com um carrinho de supermercado. Eu, na minha inocência de PICABURU, pensei: "Está brincando de motorista. Vou ser o seu passageiro". Pra quê que eu fiz isto.

A partir daí começou um momento de muita magia, alegria, mas medo e incômodo ao mesmo tempo. Quanto a magia e alegria, por ver o povo rachando de rir... A explosão da alegria é o máximo que o palhaço pede e exige. Todo o resto é consequência desta alegria.

Quanto ao medo, o Otto estava literalmente desenfreado... Entrei no jogo do Pydd, aceitei ser o augusto dele... Mas me preocupava com o medo de ele atingir outras pessoas do mercado, de ele machucar alguém. Este ainda era o meu lado Flávio pensando por trás do PICABURU. Outra coisa que me incomodava era a relação social, como sempre. "Eu formado em RH, o quanto que estudei, que trabalhei, para ficar aqui... Em um carrinho de supermercado, a vista de muitos, num ridículo extremo, e sob a sujeição de um branco", pensava. Mas a alegria do público, a gargalhada, sobressaíram e deixei mesmo assim ser comandado e o PICABURU agir na sua inocência, no seu desespero, na sua gritaria de medo, em prol de um coletivo maior que era a alegria do público.

Só me lembro de ter passado por isto uma única vez quando fiz uma guerrinha de bala de goma com dois amigos meus no "Meu Clown"... E ontem, ao ter passado por esta situação de ridículo, mas de uma alegria. Isto até certo ponto, me incomodou... Mas não vou pensar nisto. Quero deixar o lado PICABURU agir cada vez mais. Vou apenas tentar me deixar levar por ele.

Abraços mil
Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)

domingo, 1 de julho de 2012

| risos

Foi a segunda vez. 


Decidimos estrear nesta semana. Isto com relação ao público e ao nosso trabalho.


Agora em relação a nós: "SINTONIA DO RISO" passou por umas boas hoje. Eu passei: Otto apareceu puro e cru hoje, para azar de Picaburu e sorte do público. 


Foi o extremo do controle como artista para ambos, Flávio e Fernando. Entendi que talvez seja o lance de mantermos o jogo. O mesmo com Pedro e seu palhaço Ciso.


Brincadeiras e risadas. Redescobrindo meu lado criança, as montagens de bombas, o lado "sacana" e "inocente" de um espevitado muleque que viajava o tempo todo com uma mochila nas costas e um mundo pela frente: Otto é o "Pimentinha" que destrói o Sr. Wilson sem querer e sem perceber muitas vezes, apenas sendo honesto e  generoso consigo mesmo e o mundo. 


Agora é torcer para o público aparecer.


Um grande abraço, com carinho,


Fernando "Otto" "Mutukah" Pydd.





Balinhas

hoje foi o dia das balinhas entramos dentro do walmart pra fazer uma intervenção
e  fazer propaganda do circo ainda as pessoas tão presas a um palhaço pre definido, ou seja aquele que fala pra caramba faz bagunça etc. ainda não intendem a idéia do tramp clown que é joga no oposto , isso surpriende ou as pessoas fazem o possivel pra voce falar sigo o que o mestre emmett kelly fez movimentos delicados e silencio .

caio ogawa ( trapinho)

Intervenção

Bem, pessoal mais um dia circo teatro paratodos, mais um dia que fiquei frustada por não ter publico, mas a nossa estreia oficial será na quinta feira as 19 horas.
Um dia de intervenção em pleno Wall Mart, muitas crianças, muita gente.
Dei varias risadas e até fiquei com medo do que o Otto estava fazendo com o Picaburu, em pleno supermercado o Picaburu em um carrinho de supermercado e o Otto empurando, mais uma vez fiquei super feliz com a ação do Trapinho.
Eu ainda tenho que me soltar um pouco mais.
Muitas coisas ainda a aprender.
Mais uma coisa é certeza: quem mexer com o Trapinho leva um tapa da Pendonga com a Genoveva a Galinha.


Agora até quinta.. a semana esta cheia..
Vanessa Queiroz
Pendonga

Dada mais uma Bandeira Verde

Apesar de hoje ser domingo, estou postando sobre as experiências que começamos a receber e trocar junto com o Pessoal do Circo-Teatro "Paratodos" neste último fim de semana (Sexta e Sábado)

E já foram muitas experiências trocadas e compartilhadas. Estar em um Circo acaba gerando trabalhos além do fazer artístico. Tem que pegar no batente... Tem que ter gosto pela coisa para sustentar... Pois não é fácil.

Tem muito a ser feito em um circo... Não só colocar um nariz e aguardar para fazer uma cena... Tem outras coisas a ver e a se fazer.

Mas as experiências que você troca com quem já tá calejado te faz tomar conhecimentos sobre coisas que, a princípio, você já conhecia teoricamente mas acaba não colocando em prática.

Também senti um certo tom de saudosismo ao me ver de palhaço em um circo pequeno com músicas como charangas, churras e temas do "I Clown". Devido a problemas de divulgação, não houve espetáculo.

Mas tudo bem... a vida não é só feita de luzes e palmas... mas de muito batente... Agora serão 4 semanas para aprender e praticar muito... Vamos ver aonde isto vai terminar

Abraços e saudações
Flavio Emilio Costa
(Palhaço Picaburu)